Traição: a morte de alguns e o renascimento de outros. Assim começa a história de Amanda. Alguém que se descobre ao nascer de novo. Uma mulher sensível e sensata como a própria autora. Aliás, Carolina Vila Nova já esteve nua, já foi Joana e se descobriu escritora na Alemanha. Uma menina mulher, e tão mulher menina, que não consegue se afastar de seus personagens. Ela sente o que escreve; ela participa dos sofrimentos e alegrias da ficção. A paixão da autora é visível em cada parágrafo, dramático ou não, tornando a leitura deste livro um apanhado de todas sensações que algum dia já vivemos. Dor, paixão, angústia, tesão, medo… Tudo em um turbilhão de parágrafos bem escritos, porém mais comuns no mundo real do que podemos imaginar. Carolina entende as vidas das Priscilas, dos Robertos, dos Fábios, dos pais, dos filhos e transforma esta compreensão em uma novela fácil de ser lida e importante de ser analisada. Os personagens reais vagueiam e assombram à nossa volta. Uma cruel exposição do que de fato existe, mas muitas vezes não queremos (ou não podemos) ver. Penso que sei o porquê de Carolina escolher o nome da personagem Amanda. Ela Ama, assim como a autora evidentemente o faz. Eu não consegui parar de ler o livro e já posso contar o final: Amanda morre várias vezes. Difícil foi não morrer com ela.
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https://youtu.be/GUabvYlfF_o