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Constelação Familiar Sistêmica – Relato 1 – “A mulher que iria para o mar…”

19 de junho de 2017
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Uma senhora, de mais de setenta anos de idade, seguiu o conselho de uma amiga, para ir conhecer a terapia chamada Constelação Familiar Sistêmica. Ela iria viajar na manhã seguinte com o filho, para uma praia. Sem conhecer muito bem o novo terreno em que iria começar a pisar, resolveu, confiante, fazer sua primeira constelação naquele mesmo dia.

Ela acreditava que estava passando por uma depressão profunda, se sentia cansada e não possuía mais vontade de viver.

Como espectadora, vi sua história ir lá na infância, onde os traumas e dores vividos haviam sido tão fortes e significativos, que as dificuldades vivenciadas se manifestavam nela ainda nos dias atuais. E mesmo que de maneira inconsciente, toda a dor estava lá, latente e viva.

Sua constelação mostrou um pai que nunca havia aceitado ter uma filha menina. Por toda a vida, desde o seu nascimento, o pai deixou claro o seu desprezo pelas mulheres e sua ignorância e inutilidade, segundo ele. A mãe tão pouco era bem tratada, na verdade, era humilhada e machucada de diversas maneiras.

A constelação sempre traz luz àquilo que um dia feriu uma alma, promovendo a possibilidade de se curar feridas escondidas, ignoradas e deixadas de lado, para que se seguisse uma vida normal. As constelações vêm mostrando o quanto os seres humanos passam anos machucados por suas dores do passado, de maneira absolutamente inconsciente. O trazer à tona essas dores, permite uma cura tão profunda, que é capaz de mudar tudo o que uma pessoa é a partir daquele momento.

A transformação que uma única constelação é capaz de promover não acontece da noite para o dia, ela ocorre em semanas ou meses. E reverbera até dois anos, segundo o seu criador, o alemão Bert Herlinger.

A Constelação Familiar Sistêmica se baseia em três leis: 1 A da Hierarquia, 2 A do Pertencimento e 3 A Lei do Amor (Dar e receber). Numa família, toda pessoa deve ser respeitada e tratada com respeito ao lugar que pertence. Por exemplo, uma mãe que antes foi casada com outro homem, deve ter o atual marido como o segundo marido, mantendo o respeito pela posição antes ocupada por outra pessoa. Sobre o pertencimento, é importante, por exemplo, que nunca se excluam os filhos que não nasceram (abortos provocados ou não). E a lei do amor, que se refere ao equilíbrio que deve haver nas relações: entre pais e filhos, homem e mulher, irmão e irmã e assim por diante. Eu não devo dar mais do que recebo e vice-versa.

Explicar a Constelação Familiar Sistêmica não é algo simples. E até mesmo o seu criador deixa claro, que não se deve tanto tentar entendê-la, mas senti-la.

Adepta a terapia há três anos, divido o que foi maravilhoso em minha vida, com o maior número de pessoas possíveis, para que o bem que me transformou numa pessoa melhor possa transformar também o mundo a minha volta.

O poder transformador desta terapia não mudou apenas quem eu era, mas milhares de pessoas mundo afora, bem como a senhora deste relato, que tinha intenção de entrar no mar no dia seguinte, para nunca mais voltar.

Felizmente, ela ainda frequenta as constelações, e agora divide aquilo que lhe curou com a família, os amigos e qualquer um que lhe pareça sentir o que antes ela sentia.

A Constelação Familiar Sistêmica é uma terapia, que definitivamente, cura e transforma.

 

Mais informações em:

Sobre Bert Hellinger e a Constelação Familiar Sistêmica

http://www.berthellinger.com.br/

 

 

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