Prefácio Não é um “conto de fadas”, mas é um belo romance… Uma cativante história de amor, tristezas, encanto, dor e perdas: muitas perdas! A doença de Alzheimer, principal tema deste livro, pode ser devastadora! Carolina Vila Nova consegue, com sutileza e maestria, transformar detalhes de um intrincado “complexo psicopatológico” em obra literária – um “adoecer” mental. Sendo assim, gostaria de ousar com duas máximas de um grande psicólogo-escritor (Sigmund Freud): “Não somos apenas o que pensamos ser, somos mais; somos também o que lembramos e aquilo de que esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos, ‘sem querer’.” “Poetas e romancistas são nossos preciosos aliados, e seu testemunho deve ser altamente estimado, pois eles conhecem muitas coisas entre o céu e a terra com que nossa sabedoria escolar não poderia ainda sonhar. Nossos mestres conhecem a psique porque se abeberam em fontes que nós, homens comuns, ainda não tornamos acessíveis à ciência.” Aproximadamente 40 milhões de pessoas no mundo têm doença de Alzheimer. Um milhão só no Brasil! Esta demência é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo da vida. Praticamente todos os pacientes são idosos – é popularmente conhecida como “caduquice”. O médico e cientista Alois Alzheimer a descreveu por volta de 1906, a partir da observação de uma paciente sua na época. Desde então, apesar de grandes avanços tecnológicos e terapêuticos, não mudou muito sua repercussão na vida das pessoas afetadas. O romance “Nosso Alzheimer” nos permite enxergar a vida de quem tem a doença através de um olhar sensível e profundo. E, desse delicado ponto de vista, podemos perceber, por um instante, que até mesmo na doença pode haver um lado positivo: quando o esquecer é bom. Doutor Marcelo Nunes, Neuropsiquiatra.
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https://youtu.be/RBwlWkSci4c