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8 de outubro de 2014
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Tenho pena das crianças que vivem a sua infância nos dias atuais. Além de terem perdido a deliciosa oportunidade de saber o que é brincar na rua, dia e noite, sem medo de ladrão, elas também desconhecem o prazer que existe em se criar as próprias brincadeiras e serem donas de seu tempo. Filhas de pais e mães que vivem a vida moderna, essas crianças estão todas atarefadas com aulas de inglês, computação, natação, futebol, piano e tanto mais. Elas simplesmente têm agenda: horários e tarefas a serem cumpridas. E o tempo que sobra é usado no mundo virtual. Acabou a brincadeira do corpo, a liberdade de se viver e crescer como criança de verdade.

Mas o que os pequenos experimentam hoje, nada mais é do que o reflexo do que seus pais mesmos vivenciam. Com a melhor das intenções, os pais modernos e “antenados” planejam desde cedo o futuro de seus filhos, de acordo com o que tem aprendido no mundo corrido e moderno em que se encontram.

Nunca me esqueci de uma frase e conceito de certificação ISO 9000 que diz assim: “Hoje a gente corre, corre, corre, para permanecer no mesmo lugar!”. O que significa que a quantidade de informações e a evolução das mesmas são tão grandes, que não há mais como acompanhar a velocidade e transformação do conhecimento.

Se os adultos têm agido assim com seus filhos, é porque eles também têm sido expostos a loucuras pela sobrevivência de suas vidas profissionais. Há de se estudar, trabalhar, buscar outros cursos, reciclagens e conhecimentos inéditos. Se para permanecer ativo na vida profissional já é uma batalha, para crescer nela é quase uma guerra.

A exigência sobre o ser humano se tornou tão grande, que não se espanta os consultórios psiquiátricos e psicológicos lotados. O stress e a vida corrida tomou conta das pessoas de uma maneira assustadora: com naturalidade.

Porém, muitas empresas já estão atentas ao fato de que perdem com o cansaço e o stress de seus funcionários, uma vez que eles adoecem física e psiquicamente, contagiando a empresa devagar e como um todo. E por isso voltaram a dar importância aos lados biológico, psicológico, social e histórico de seus colaboradores.

Felizmente é possível ver empresas trabalhando e desenvolvendo o lado humano de seus funcionários. As organizações perceberam a necessidade de mostrar ao seu pessoal como administrar melhor o tempo e suas vidas, dentro e fora da empresa.

Hoje se sabe que a vida não deve estar limitada apenas ao trabalho. As empresas e as pessoas verdadeiramente “antenadas” buscam desenvolvimento tanto no trabalho quanto na vida pessoal: equilíbrio. Entre a seriedade e a diversão, deve existir os dois. Entre o tempo para o trabalho e para si mesmo, espaço para ambos. Numa “harmonização dialética” de tudo que está ao nosso redor.

Buda já dizia: “O Eu é o mestre do eu. Que outro mestre poderia existir? “Tudo existe” é um dos extremos.“Nada existe” é o outro extremo. Devemos sempre nos manter afastados desses dois extremos, e seguir oCaminho do Meio”.

Vida tem que estar sempre em movimento, porém com equilíbrio. Nada em uma única direção. E em todas as direções: pesos e medidas balanceados. Para que assim possamos ter organizações com indivíduos saudáveis, gerando um trabalho sadio e acima de tudo, pessoas sadias e aptas a criarem novos seres humanos também em equilíbrio.

Ser feliz: este é o objetivo de vida mais comum e antigo que existe. E vai continuar sendo. Para tal, siga o caminho do meio!

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