logo_vaziologo_vaziologo_vaziologo_vazio
  • Home
  • Sobre
  • Blog
  • Cursos
  • Serviços
  • Contato
Afinal, o que é resiliência?
25 de outubro de 2016
Quais vazios você tem?
16 de dezembro de 2016

Diga-me como você se exibe e eu lhe direi qual é o seu vazio!

30 de outubro de 2016
Categorias
  • Comportamento
  • Opinião
  • Preferidos da autora!
  • Todos
  • Vídeo
Tags

 

 

Quais são as formas que expressamos nossos vazios? Existe um motivo para o exibicionismo físico? Ou para a exibição daquilo que se tem em bens materiais? A exibição exagerada de dotes intelectuais? De sociabilidade? De excesso de simpatia? Ou ainda de “sex appeal”?

Tudo na vida segue em busca de equilíbrio. E assim, para se analisar uma pessoa ou situação, basta perceber se há equilíbrio em todas as partes que compõe este alguém ou momento.

O simples fato de uma pessoa precisar se exibir já demonstra falta de equilíbrio. Quando alguém está inteiro e balanceado, não possui necessidade de aparecer. O mesmo acontece como consequência e de forma natural, na intensidade que tem de ser.

Chegamos todos nesta vida sem manual de instrução sobre como seguir em frente. Passamos esta trajetória em busca de nós mesmos e de respostas que permeiam nossa consciência do início ao fim. Entre um momento e outro, extravasamos nossas dúvidas e faltas de respostas de inúmeras formas. Muitas que doem e nos marcam profundamente.

É na infância que construímos os nossos valores, crenças e princípios. E toda falta de amor, compreensão e qualquer dificuldade que se tenha tido nesta fase, irá se manifestar mais tarde, quando jovens ou adultos. Muitas vezes passa-se a vida na busca pela compensação de um fato do passado, sem sucesso ou sem qualquer consciência disso.

A busca desenfreada pelo amor de alguém, por exemplo, que acaba refletindo em diversos relacionamentos, um atrás do outro, ou em vários ao mesmo tempo, deixa clara a falta de afeto na infância. Uma mágoa em relação ao pai ou à mãe, ainda que inconsciente, faz com que o ser humano se sinta tão profundamente só, que o mesmo se perde na busca pela compensação de amor num parceiro ou parceira. Como nada, nem ninguém substitui este amor, a busca torna-se infinita e mal sucedida.

Todo excesso de nós mesmos ou de algumas de nossas características vem demonstrar uma falta de equilíbrio. Assim como a necessidade de exibição dessas características.

A exibição e ostentação de dinheiro mostra uma ausência de valores amorosos. Assim como a exibição e humilhação através da posse de dotes intelectuais, mostra a necessidade de subjugar o outro, compensando uma provável subjugação do passado. O excesso de sociabilidade, escancarando a necessidade de ser aceito, quando de forma inconsciente não há a aceitação por parte de si mesmo. E daí por diante.

Toda falta gera em nós um vazio, que em nós permanece de forma inconsciente, e na maioria das vezes por muito tempo. Anos a fio. É pelo despertar de consciência, pelo auto-conhecimento, o se olhar para dentro, que nos permite finalmente preencher esses “buracos” de forma adequada.

Não mudamos a história de nosso passado, mas somos capazes de mudar o que sentimos ao lembrar de nossas histórias. Transformamos nossas mágoas e dores em compreensão e aceitação. A partir daí, toda e qualquer necessidade de se sobressair desaparece.

Uma vez donos de nós mesmos, não importa o que o mundo pensa ou o que o mundo fala. Só importa a paz finalmente encontrada no melhor lugar possível: em si mesmo!

https://youtu.be/_cn77Y-1euI

Leia também:

  • A beleza sem salto alto!
    A beleza sem salto alto!    Fim de tarde de uma sexta-feira, um colega de profissão, em pé, ao meu lado, olha de cima para baixo, para mim e afirma: _ “Eu gosto quando você está sem salto! ”. _ “Por que? ”, perguntei surpresa. _ “Não sei, acho que você dá menos medo assim”. O colega é um daqueles raros homens, que apesar de me achar atraente, respeita o compromisso que tem em casa e jamais me olha com segundas intenções. Seus elogios…
    Tags: que, de, a, opinião, comportamento, preferidos, da, autora
  • “A ferida é por onde a luz entra em você” (Rumi)
    “A ferida é por onde a luz entra em você” (Rumi)      Apesar da frase curta do poeta Rumi, o seu significado leva a profundas reflexões. Como seres humanos, naturalmente, tendemos a buscar uma vida hedonista, nos rodeando de todo tipo de prazer, como o bem-estar, o comer e beber bem, a satisfação dos desejos da carne, do ego, e da posse de bens materiais. Procuramos nos sentir importantes, invejados, privilegiados e felizes a qualquer preço. Se a nossa natureza busca o que faz feliz, de que maneira podemos…
    Tags: de, a, que, opinião, comportamento, preferidos, da, autora
  • Somos todos descartáveis?
    Somos todos descartáveis?Hoje acordei com o coração apertado. Final de ano, momento inevitável para reflexões. Me lembrei das pessoas que ficaram para trás. Mas me lembrei ainda mais daquelas, pelas quais eu fui deixada para trás. Sabemos que a vida nos leva para lá e para cá como bem entende. Muito do que gostaríamos de decidir, não fica realmente em nossas mãos. Conhecemos pessoas e somos obrigados a nos despedir um dia. Vivemos a saudade dos momentos que tivemos com elas e…
    Tags: de, que, a, opinião, vídeo, comportamento, preferidos, da, autora
  • Feliz dia da mulher? Só isso? É muito mais do que isso!!!
    Feliz dia da mulher? Só isso? É muito mais do que isso!!!            É difícil homenagear uma mulher somente com um  “parabéns pelo seu dia!”. Muitas pessoas, tanto homens quanto mulheres, não se dão conta do valor que toda mulher realmente tem. Não é clichê, não é modismo, é real! Mulher é foda! Ser mulher é foda! No Brasil, um país secularmente machista e sexista, com casos de agressão e feminicídio acima da média mundial, tudo  é mais complexo ainda. O homem da geração anterior, a Geração…
    Tags: que, de, a, da, comportamento, preferidos, autora
  • Amor líquido – Sobre a fragilidade dos laços humanos
    Amor líquido – Sobre a fragilidade dos laços humanos               A obra do sociólogo polonês Zygmunt Bauman não impressiona apenas pelo nome e pela capa. De uma leitura não muito fácil, porém de extrema profundidade, o autor demonstra com clareza e muita lucidez a dura realidade que permeia os nossos relacionamentos. Chega a ser um soco no estômago, tamanha e perceptível afinidade em seus parágrafos com aquilo que vivenciamos hoje.             A começar pelo nome escolhido para o livro: o que seria um…
    Tags: de, que, a, opinião, comportamento, preferidos, da, autora
Compartilhar
0

Artigos Relacionados

16 de junho de 2022

Eu sonhei com você, pai!


Leia mais
4 de junho de 2022

Me vejo em você, pai!


Leia mais
4 de junho de 2022

Feliz Dia dos Namorados Líquido ou Sólido? É você quem decide!


Leia mais

21 Comments

  1. Jocelaine Vieira disse:
    30 de outubro de 2016 às 20:58

    Todo excesso esconde uma falta! (autor desconhecido).

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      2 de novembro de 2016 às 08:30

      obrigada Jocelaine!!!

      Responder
  2. Marcus Tutui disse:
    31 de outubro de 2016 às 16:30

    Interessante o texto, mas o conclusão aponta para outro vazio, uma vez que Jesus Cristo é o que preenche esse vazio, e não nós mesmos, pois somos falhos, imperfeitos e insuficientes para preencher-nos! Hoje em especial, quando a reforma protestante faz 499 anos, vale relembrar seus fundamentos, que esses sim, quando seguidos pode preencher o vazio na vida das pessoas: Sola fide (somente a fé), Sola scriptura (somente a Escritura), Solus Christus (somente Cristo), Sola gratia (somente a graça) e Soli Deo gloria (glória somente a Deus)!
    Somente Jesus Cristo pode preencher o vazio da humanidade!

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      2 de novembro de 2016 às 08:29

      Obrigada Marcus!!!

      Responder
  3. Ivonete disse:
    2 de novembro de 2016 às 08:11

    Excelente. Todos os vazios precisam ser preenchidos com certas ilusões de si mesmo. Excelente!

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      2 de novembro de 2016 às 08:29

      obrigada Ivonete!!!! seja bem vinda!!!!

      Responder
  4. Fernanda disse:
    2 de novembro de 2016 às 11:28

    Adorei! Parabéns!

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      4 de novembro de 2016 às 19:40

      vivaaaaaaaaa, obrigada!!!!!!!

      Responder
  5. aparecida disse:
    5 de novembro de 2016 às 22:44

    carolina boa noite eu estava lendo o seu texto e assintindo o video e percerbi que tem muito aver comigo eu sou uma pessoa muito dependente emocional tenho serios problemas com meus relacionamento ja fiz terapia mas não consigo melhora o que eu faço

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      14 de novembro de 2016 às 21:31

      Boa noite Aparecida. Tudo bem? DEvo dizer que nao sou terapeuta e nem psicologa. Mas o melhor conselho que posso te dar é indicar o que masi serviu para mim: Constelação familiar sistemica! Procure o texto no meu proprio site e procure se informar. É algo que vale a pena. Mudou a minha vida! Um beijo querida!

      Responder
  6. Nicole disse:
    11 de novembro de 2016 às 10:21

    Gostei muito do texto, muito explicativo, mas achei de certa forma incompleto, pois na introdução são citadas características não descritas no texto “Existe um motivo para o exibicionismo físico? …. De sociabilidade? De excesso de simpatia? Ou ainda de “sex appeal”?” , que me deixou com uma curiosidade aguçada nos casos citados, mas não descritos.

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      14 de novembro de 2016 às 21:06

      oi Nicole! entendo sua frustracao, mas tenho que te dizer que nao ha uma fonte com todos os tipos de exibicionismo e o seu significado. Vale dizer que a maioria deles sempre esta associado a uma falta, a um trauma, enfim… e cada caso é um caso. Mas leia o livro de Carl Jung, o Eu e o inconsciente, ele tb fala sobre isso, mas nao em detalhes. Existe um pensamento por tras disso que nos leva a entender e analisar como as nossas caracteristicas nos expoem e entao conseguimos entender melhor a nós mesmos e os outros. Espero ter ajudado um pouquinho. Um beijo e seja muito bem vinda aqui!

      Responder
  7. LAILA disse:
    17 de março de 2017 às 21:47

    Carolina parabés por essa matéria Diga-me como você se exibe e eu lhe direi qual é o seu vazio!
    Você consegui expressar em palavras de maneira tão clara e objetiva o que muitas vezes ocorre na vida da gente, tantos sentimentos que as vezes não conseguimos definir direito ,parabéns por ser uma pessoinha tão sensível,iluminada,Deus te abençoe sempre ,amei tudo que tu escreveu.

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      25 de março de 2017 às 00:11

      Obrigada Laila!!!!!!!!!!! fico super feliz q tenha gostado e que acompanhe o q escrevo, eu agradeco muito, um beijo!!!!!!!!!

      Responder
  8. antonita mendonca raphael disse:
    3 de maio de 2017 às 09:31

    Gostei muito do texto, no minimo ele me fez olhar para dentro de mim e justo descobrir quais são minhas carências e medos, alias, faço terapia porque quero conquistar essa paz interior dos que se sabem limitados e felizes por se aceitarem como são sem querer mudar ninguém.

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      6 de maio de 2017 às 11:36

      Seja bem vinda Antonita!!!!! Obrigada pela presenca! Um beijo

      Responder
  9. Alissandra disse:
    18 de junho de 2017 às 18:32

    Gostei do texto. De fato, faltaram algumas respostas, mas, é este o segredo para continuarmos aguçados pela leitura. Rs…

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      19 de junho de 2017 às 15:11

      obrigada Alissandra, seja bem vinda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      Responder
  10. Débora Rocha disse:
    23 de agosto de 2017 às 22:21

    A idéia do texto é ótima, no entanto vale ressaltar que trata-se de uma abordagem superficial, pois na psicologia considera-se sim o excesso ou desequilíbrio como sinal de algum vazio ou falta, por vezes inconsciente. No entanto não se trata de uma relação direta, onde um determinado desequilíbrio é consequência direta de determinada situação. Afinal de contas trata-se de um sujeito, singular, único influenciado por aspectos biopsicosociohistoricos e culturais. Considerando o sujeito e o meio que o envolve pode-se considerar esta afirmação de que “tal” excesso vem de “tal” vazio ???

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      26 de agosto de 2017 às 21:03

      ola Debora, muito obrigada e seja bem vinda. Sim, o texto foi escrito de forma muito sucinta e o tema merece um aprofundamento, porém, costumo escrever textos de no maximo uma pagina, o que os leitores costumam gostar mais. Falar sobre o ser humano é algo muito complexo, pois somos unicos, com historias unicas e comportamentos, pensamentos que se diferem… conhecimento sem fim. Um beijo, querida!

      Responder
  11. Paulo Self disse:
    6 de setembro de 2017 às 12:10

    Excelente texto amada Carolina Vila Nova!. Quero apenas citar que Carl Gustav Jung fala em toda a sua obra que não existe equilíbrio, mas sim um ponto de equilibração. Bons momentos sempre.

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Direitos autorais de Carolina Vila Nova 2014 - 2020

Desenvolvido por Serinfo