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            Lá pelos meus quatorze anos de idade, eu achava que talvez fosse melhor morrer cedo do que chegar aos quarenta. E pior: continuar envelhecendo. A fase da adolescência veio com a crença de que aparência fisica e juventude eram as coisas mais importantes do mundo. Depois, as relações amorosas se tornaram o foco da minha vida.

            Fato é que o tempo passou e felizmente minha ideia sobre o que é chegar aos 40 mudou da água para o vinho. A um dia do meu aniversário, me lembrei das ideias bobas que tive quando jovem sobre como seria o tempo de agora.

            Se antes eu me imaginava uma quarentona sem vida e sem perspectiva, hoje eu olho para trás e vejo uma adolescente boba e imatura, além de ter a felicidade de agora me olhar no espelho e me sentir bem por dentro e por fora.

Me torno uma mulher de quarenta com a certeza de estar na melhor fase da minha vida. Talvez não seja o auge da minha beleza e juventude, mas é absolutamente a melhor época de mim mesma, de tudo o que penso e das lições que adquiri.

Os quarenta anos de vida não me proporcionaram apenas um discurso bonito, mas através de um trajeto que foi difícil e obrigatoriamente aprendido, comecei a entender a vida. Seus sobes e desces, as pessoas que passam por ela e as poucas que realmente ficam.

Mais do que aprendi na escola e na universidade, o que marcou minha alma foram as experiências vividas. O ter me tornado mãe aos dezenove anos certamente foi o fato mais importante. Casar, divorciar, mudar de país, ganhar o mundo, conhecer outras línguas e culturas e depois voltar ao meu país de origem pesam muito mais no meu currículo de vida, do que os estudos e trabalhos no currículo profissional.

Não foi fácil ser mãe. A velha frase do “padecer no paraíso” faz todo sentido para quem tem seus rebentos. Casar também não foi lá o “e serão felizes para sempre”. E nem viver na Europa foi o luxo e paraíso que tantos pensam. Sofri com a maturidade da maternidade, com as desilusões da vida a dois e do sonho de vida fora do país.

Tenho minhas marcas, traumas de infância, dores de família e emaranhados pelo caminho. Mas que com a maturidade de agora aprendo a desemaranhar, através do amor ao próximo e a mim mesma. O aceitar dos erros que cometi e de quem eu sou foram as lições mais valiosas.

Não acredito que haja um manual de instrução nesta vida para ser feliz, além do que, cada um trilha uma estrada única e sem volta. Mas entendi que alguns segredos só se revelam com o tempo. E estes fazem toda a diferença: a aceitação e o amor por si mesmo e o receber a vida e as pessoas como elas são.

Pode ser que daqui a alguns anos eu tenha muito mais para escrever, pelo que irei caminhar até lá. Mas esta é exatamente a ideia.

Ninguém escolhe sofrer por conta própria. Mas sofrimento e percalços no meio do caminho são, na maioria das vezes, inevitáveis. E no fundo nós também aprendemos que são justamente as dores e as dificuldades que nos moldam com o tempo.

O sofrimento que vivenciamos é como a ferramenta na mão de um escultor. E o amor daqueles que nos pertencem, funciona como a própria mão do artesão, nos alisando onde antes fomos esculpidos.

Vivendo e aprendendo a viver. Todos os dias.

E um dia de cada vez.

 

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2 Comments

  1. FABYO disse:
    10 de novembro de 2015 às 11:52

    Parabéns muitas felicidades!!!! 4.0 é demais linda!!!! Beijus

    Responder
    • Carolina Vila Nova disse:
      22 de novembro de 2015 às 15:45

      obrigada Fabio, vc é um querido!!!

      Responder

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