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A dor de se render
19 de outubro de 2015
“Intimidade é uma bosta!”
19 de outubro de 2015

„Mãe: É sacanagem?“

19 de outubro de 2015
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            O que escrever na véspera de dia das mães? Existe mãe perfeita? Filhos perfeitos? Educação impecável? Pais e filhos que jamais errem?

            Sabemos que não existe receita para sermos mães perfeitas. Somos pessoas, trabalhadoras, estudantes e mulheres além de mães. Cada uma com seu jeito de ser. Tem mãe que ama servindo, tem mãe que ama brincando ou sendo amiga, e tem até mãe que ama trabalhando, porque não tem tempo para ficar com seus filhos.

Qual o melhor jeito de ser mãe? A melhor idade? Eu não sei. Mas desconfio que acertei.

Diferente do que vivi, quis dar ao meu filho a chance de ser quem ele quisesse ser. Acreditei que o respeito às suas opiniões e jeito de ser, independente do que isso viesse a ser, valeria mais do que a imposição das minhas ideias e princípios. Acreditei na liberdade de expressão e do simplesmente “ser”. Acreditei que lhe dando liberdade eu teria em troca sua amizade e confiança.

Hoje descobri que estava no mínimo em um bom caminho:

Meu filho não me obedece; pede minha opinião e meus conselhos.

Ele não me critica; me questiona, debate um assunto comigo.

Não me julga; me apoia!

Outro dia estava com o meu laptop nas mãos e perguntei a ele: _”Já leu minha matéria desta semana?”, me referindo exatamente à esta coluna, “Muito Prazer”; e a matéria em questão era a “A dor de se render”. Meu filho virou seu rosto para mim com um sorriso de canto bem sacana e perguntou: _”É sacanagem?”. Eu dei meu laptop em suas mãos, ao mesmo tempo em que comecei a rir. Ambos rimos gostoso de seu deboche. Mas a maior graça para mim não estava no deboche em si, mas na aceitação de quem eu sou, do que faço e do que penso, além da admiração e respeito que vem junto a isso tudo.

Se não fui para algumas pessoas o que elas esperavam que eu fosse, sei que ao menos sou para aquele que mais me importa. Não porque somos iguais, pois não somos. Mas ele entendeu que podia ser o que quisesse ser, e com isso aprendeu a respeitar qualquer pessoa como ela simplesmente é. O que acabou retornando a mim mesma, como a lei da ação e reação.

O resultado? Não me parabenizo pelo dia das mães. Mas comemoro diariamente por ter em meu filho um grande amigo, fiel, companheiro e cúmplice. De toda uma vida! Porque pra mim, melhor do que ser mãe é conseguir ser amiga daquele que me é o mais caro!

Haverá os que não concordem. Mas aí consiste toda a graça da vida e a razão deste texto: liberdade! Cada um é o que é! E pensa o que pensa! Os que quiserem que possivelmente aprendam uma lição: amor de verdade tem tudo a ver com liberdade!

Feliz dia das mães! Exatamente como você é!

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