Para aqueles que ainda não entendem o porquê de minha paixão pelo Sr. Reynaldo Gianecchini, hoje eu vou me explicar. Desde que surgiu na nossa televisão, achei o moço “uma coisa”. Mas até então, não era nada demais. Fui embora do Brasil e por mais de seis anos nem acompanhei a beldade na TV.
No início de 2012 minha vida estava uma reviravolta só. De volta ao Brasil, estava me divorciando e sem emprego. Me senti mesmo no fundo do poço. Já tinha me tornado escritora e escrevia um livro novo. Na minha história estava o autor de novelas Aguinaldo Silva, que por uma coincidência incrível, na vida real acabara de lançar um concurso de roteiros. Decidi então transformar aquele livro em roteiro para participar do concurso. Neste roteiro eu escrevia uma novela junto com o autor, sobre o que seria o “homem perfeito” sob o meu ponto de vista. No momento em que escrevia, vi em minha mente “além da imaginação” o Gianecchini saindo do mar com o rosto coberto por suas mãos. Conforme seu corpo subia (e eu via cada detalhe), suas mãos descobriam seu rosto e eu podia ver aquele que tanto tinha admirado anos antes.
Pra quem não sabe, quando um escritor escreve, ele ou ela se doa àquilo que está escrevendo de corpo e alma. Existe um envolvimento entre o autor e sua obra, que esta chega a ser quase como um filho. É uma ligação muito intensa. Chora-se, ri-se, sonha-se dia e noite com aquilo que está sendo criado. Muitas vezes chega a doer, tamanha a entrega e as sensações que isso trazem a mente do escritor.
Daí começou a paixão. Conforme escrevia o roteiro, onde o Gianecchini interpretava o homem perfeito, tenho que confessar que aos poucos fui me apaixonando por ele. De verdade. Apesar de parecer loucura (e era mesmo), comecei a sonhar com o ator dia e noite. Completamente entregue à minha história, tentei sonhar com o ator enquanto dormia para me inspirar ainda mais. Como se aquilo fosse necessário… (Não era!).
A inspiração na verdade foi tanta, que acabei escrevendo uma trilogia. É sério. Não ganhei o concurso e ainda não consegui que meus roteiros chegassem aonde eu quero: às telas! Mas o mais engraçado disso tudo é que eu nunca tinha conseguido sonhar com o Giane como eu queria. Nos sonhos, que na época consegui ter, ele me apoiava e me dava conselhos, me tratava como amiga. Eu até me sentia grata por sonhar com ele dessa forma. Mas não era só isso que eu queria.
Hoje, bem mais de um ano depois, após já ter até me encontrado com o ator pessoalmente e estar afastada daquele tempo de criação e ligação com aquelas histórias, eu finalmente sonhei com ele. “Quase” como eu tanto queria.
No sonho (pasmem!!!) minha mãe me trazia o Reynaldo Gianecchini como se fosse um presente. Ela chegava com ele, que estava de óculos escuros e eu não o reconhecia imediatamente. Em seguida eu percebi os cachinhos grisalhos, tirei seus óculos escuros e automaticamente comecei a beijar seu rosto, agarrando seu pescoço já o envolvendo com meus braços. Ele esbanjava o sorriso lindo e ria. Nessa…, minha mãe sumiu do sonho. (Ufa…).
Sonhei com o Giane acho que a noite toda. Estive com ele em vários lugares: em casa, na rua, num lago transparente lindo. Em todos esses lugares eu beijava seu rosto, sua boca e pegava em seu cabelo tocando seu rosto. Em todos os momentos ele ria. Foi só isso. Um dia ainda chego “lá”! Acordei feliz, como se tivesse realizado um sonho. Figuradamente falando.
Sei que é difícil de entender. Gosto do Gianecchini não como uma tiete, mas como alguém que criou nele um personagem ideal. Olho pra ele como se fosse parte de minha criação, que envolve desejos íntimos e profundos.
Muitas mulheres sonham com um príncipe encantado.
Homens sonham e desejam bundas.
E eu desejo o Gianecchini inteiro: seus olhos, seu sorriso, sua voz e seu corpo todo!
E bem da verdade, eu sei que não estou sozinha.