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A carência de quem não tem pai e mãe
23 de maio de 2016
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23 de maio de 2016

Existe um caminho para se chegar lá…

23 de maio de 2016
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Uma amiga que admiro muito me revelou o desejo de um dia ser diplomata. Já bem sucedida em sua carreira, eu não me surpreendi. Com grande senso de justiça, sensatez e coerência, me pareceu que ela tem todas as características para tal. Além disso, ela tem a consciência de que mais do que o conhecimento adquirido em sua vida e carreira, para este fim é necessário experiência de vida.

Ninguém chega lá, na realização de seus sonhos, do nada. Percorre-se um caminho. E apesar dos sonhos e objetivos de cada um não serem iguais, há algo que se assemelha: o caminho a se trilhar. É preciso haver merecimento, luta e real desejo de se chegar lá. Seja este “lá” onde for.

Dependendo dos sonhos de uns e outros, o alcance dos objetivos se torna algo para longo prazo. Muitas vezes não é suficiente apenas um diploma, mestrado e fluências em vários idiomas, mas fluência em viver. Existem competências que nenhum certificado trás. Aptidões que nenhuma universidade ensina. E conhecimentos que só chegam através da dor e experiência de vida.

Alguns sonhos podem até parecer simples, como o de ser um escritor. Se escrevo desde criança, aparentemente é um sonho fácil de ser alcançado, mas não é verdade. Um escritor tem de saber tocar a alma de seus leitores, ele tem que entender como funciona a vida e as pessoas em toda a sua complexidade. E qual a forma de se adquirir essa sabedoria? Vivenciando, sofrendo e crescendo por dentro, transformando dores em palavras que confortam. Amores desiludidos em novas formas de encarar o amor e toda forma de ferida ou cicatriz em um novo olhar.

Minha amiga, a futura diplomata, precisa falar vários idiomas, ter senso de justiça e diplomacia. Ela irá precisar de tolerância para lidar com as diferentes culturas e preconceitos, além do poder de adaptação para viver em lugares estranhos. Ninguém ensina alguém a ser diplomata. Não se ensina a ser tolerante com o divergente. Se aprende com a vida, em algum momento, no meio do caminho e sem manual de instruções.

Há o que se aprende na escola e na faculdade, mas também o que só se aprende quando se tem alma para tal. Por este motivo existem médicos e médicos, advogados e advogados, juízes e juízes, professores e professores. Não se muda o nome do profissional, mas muda a diferença que ele faz. Existe o médico que busca a cura interna de seu paciente, o advogado que luta por real justiça e o professor que desperta a motivação de seus alunos.

Num mundo de diversas profissões e sonhos, com milhares de universidades mundo afora, não é o nível do diploma que cria o diferencial, mas aquilo que cada um se dispõe a aprender na vida. Alguns passam por ela com respeito, aprendendo com humildade a sabedoria divina do viver de cada dia. Outros não entendem a dimensão do que é a vida.

E no fim, o que difere as pessoas umas das outras é o percorrer intenso deste caminho, a compreensão profunda de que são das dores e fracassos que se tira o melhor que se pode ser.

Ninguém chega lá sem dor. E muito menos permanece.

 

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