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27 de outubro de 2015
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27 de outubro de 2015

Privilégio

27 de outubro de 2015
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   Após trinta dias vivenciando, provavelmente, as melhores férias da minha vida, eu estava prestes a voltar ao trabalho. Antes mesmo de iniciar este período, eu havia feito uma decisão: aproveitar cada dia como se fosse o último, não desperdiçar nenhum momento sequer! Decidi que ia fazer aquilo que mais me daria alegria: estar com as pessoas que eu amo e que me fazem bem.

            Eu acabei viajando bastante, e em trinta dias eu não vi apenas velhos amigos e familiares, mas pessoas, que sempre levarei em meus dias, como a melhor lembrança de uma vida bem vivida.

            Muitos me perguntaram: “Onde você vai”? “Vai viajar pra onde”? E eu respondi todas as vezes educadamente: vou visitar amigos! Para mim não importava o “onde”, mas o “com quem”. Enquanto muitos se preocupam em ir para uma praia ou outro país, eu estava feliz demais, por saber que ia reencontrar pessoas que significaram momentos inesquecíveis em algum ponto da minha vida.

            Estive com várias pessoas, de dentro e fora da família, mas mais importante do que a quantidade de pessoas com quem eu estive, é a qualidade delas pra mim. No fim, eu acabei também conhecendo gente nova e outros lugares. Estive em cinco cidades. Em casas, restaurantes, lugares e momentos diferentes. E eu acabei repetindo todo o roteiro uma segunda vez.

            E essas foram sim, as melhores férias da minha vida, e não pelo lugar e nem mesmo pelas pessoas ou momentos que vivi; mas por quem eu sou hoje. E não que eu seja grande coisa, não. Pois não sou. Mas hoje sou o melhor de mim, o melhor que jamais fui antes. Aprendi a amar e a viver a vida de uma forma, que todos os momentos se tornam bons, mesmo quando difíceis. Minhas férias foram a melhor de uma vida, porque aprendi a viver o momento. E aprendi a amar ao próximo de uma forma muito mais simples, viva e significativa.

            Mas então algo aconteceu no meu último dia de férias, que muito me entristeceu e eu quase não dormi. Cheguei atrasada e cheia de olheiras no primeiro dia de trabalho. Para mim, que cheguei a sentir saudade do chefe e dos colegas, me senti constrangida por chegar assim, com cara de cansada e triste. E apesar de ter sentido realmente falta dessas pessoas, eu não consegui demonstrar isso logo que cheguei. Era algo que eu queria muito ter feito.

            No dia seguinte, já no meu segundo dia pós-férias, muitos colegas me sorriram e me confidenciaram seu alívio, ao me verem bem novamente. Naquele dia recebi sorrisos, que fizeram o meu reviver. O carinho que recebo no meu dia-a-dia é tanto, que não tenho nem palavras mais para descrever. Quem dirá para agradecer.

            Eu já sabia que férias bem vividas é um privilégio para poucos. Mas com tudo isso, eu entendi, que voltar ao trabalho e à vida normal, com o mesmo amor e alegria que se saiu para as férias…, isso sim é privilégio.

O privilégio de saber viver a vida!

Seja que momento for.

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