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“Há coisas conhecidas e há coisas desconhecidas,

e no meio delas estão as portas da percepção.”

(Aldous Huxley)

 

Durante anos, não pensei muito sobre o fascínio dos telespectadores pelo programa Big Brother Brasil. A primeira vez que tive contato com este Reality Show foi na Espanha no ano 2000, na versão espanhola. Com menos glamour, o efeito hipnótico parecia o mesmo.

Desde então, creio que assisti alguns episódios sem continuidade, mas sempre acreditando que poderia encontrar algo melhor para fazer da vida. Por que eu perderia tempo assistindo pessoas comuns confinadas numa casa?

Recentemente, acompanhando notícias do BBB21 no Instagram, alguns sites de notícias e na própria TV, me rendi a acompanhar um pouco dos acontecimentos e finalmente entendi o efeito hipnótico em relação à dinâmica do programa.

O que não deixa de ser a velha senhora na janela que cuidava da vida dos vizinhos, o BBB também trata de cuidar da vida alheia. Se eu gosto de uma pessoa, a idolatro, voto para que fique, acompanho suas redes e promovo tudo o que posso para a torcida aqui fora. E vice-versa.

O telespectador se torna Deus e o Diabo na vida dos confinados, aponta o dedo a torto e a direito, causando em alguns até o extremo de ameaçar as famílias aqui fora.

Advogados do diabo e juízes, o telespectador sabe tudo sobre o comportamento de um participante, o que ele fala, faz e principalmente se comete incoerências.

Diferente da vida real, o Big Brother permite que uma pessoa seja flagrada em qualquer inconsistência 24 horas por dia. Por sorte, ao menos, o público torce pelas pessoas coerentes, transparentes e que não caem em contradição ou falsidade, haja vista a popularidade recorde de Juliete Freire, nordestina que vem sofrendo algumas perseguições dentro da casa, mas sem cair em contradições, o que é raro entre os participantes.

Outro dia, quando vi o comportamento da participante Sara, me questionei se as pessoas que já se afastaram da minha vida o fizeram por vontade própria ou por consequência de alguma atitude minha. Acho válida a proposta se os telespectadores se imputarem esse tipo de reflexão, desenvolvendo e agregando reflexões sobre si mesmos.

Errar, todos erramos, mentir também, nem que seja para ocultar algo e não machucar alguém.

Karol Konká foi uma decepção, demonstrou intolerância e raiva, como os Haters de plantão, assim como a psicóloga da suposta “escuta cara”, Lumena.

O cantor que desdenhou do fã e o humorista sem humor nenhum certamente não se deram tão bem na casa e terão muitos vídeos para se autoanalisar: processo dolorido. Ser pego em incoerências e ser odiado pelo público, com imagem a ser reconstruída. Pelo menos sem vigilância.

Acredito que para um bom profissional de Psicologia e Psicanálise, o BBB seja fonte de estudo, exercícios e debates, mas para a grande maioria possivelmente não passa de um desejo inconsciente da justiça por si mesmo.

Quem não gostaria de ver seu algoz sendo flagrado por uma câmera e sendo exposto para todo o Brasil e depois ser expulso de seu convívio?

O BBB promove uma falsa sensação de justiça aqui fora. O participante erra lá dentro e a justiça é feita do lado de fora, por cada telespectador no papel de juiz, advogado ou o que for.

Deus ou o Diabo, quem de nós não adoraria estar num BBB em situações de injustiça e perseguição, para ver seus inimigos caindo um a um? E quantos sairiam correndo, se este momento fosse de extrema vulnerabilidade, com crises de irritação e falta de bom senso?

Somos todos humanos, ora erramos, ora acertamos e ninguém está livre de não ser julgado, seja dentro ou fora da casa.

Só torço que o nível de consciência dos fanáticos por BBB possam perceber em si mesmos o motivo que os leva ao fascínio pelo programa, para que trabalhem a si próprios, bem mais do que trabalham os milhares de votos que geram uma audiência insana.

Não sou contra o programa, ainda acredito que tenho melhores opções para investir meu tempo; mas,  para quem decide assistir o jogo e torcer por uns e outros e influir sobre a vitória ou derrota, vale lembrar que na vida não temos câmera em todo lugar e,  justamente por isso,  a autoconsciência deveria ser estimulada bem mais do que o acompanhamento do Reality Show.

Viver é um constante Big Brother, às vezes com testemunhas, às vezes sem. Seja você a sua própria testemunha, isso se trata de Ética e Moral. Lembre-se que uma pessoa em constante evolução e na busca do autoconhecimento usa de toda oportunidade para se desenvolver e se tornar melhor.

Isso inclui especialmente o vigiar.

A si mesmo!

E não aos outros!

 

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