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“Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é

ainda vai nos levar além”.

(Paulo Leminski)

 

Tem gente que parece saber desde sempre, outras, como eu, teve que apanhar muito para aprender.

Foi em 2019, quando eu finalmente decidi encarar esta lição. Não foi algo fácil para mim sequer a aceitação do fato. Como costumamos julgar o outro de acordo com nós mesmos, foi de extrema dificuldade entender que as pessoas nos deixam, nos traem e sequer explicam o motivo para tal,  mesmo as que julgamos serem as melhores em nossas vidas. E naquele ano, veio tudo de uma vez!

Amizades não duram para sempre, algumas são cíclicas e muitas são apenas passageiras, pois são baseadas em interesses temporários.

É claro que ocorrem amizades verdadeiras e que duram para sempre, mas essas, meu amigo, se contam nos dedos de uma única mão!

Entendi, que mesmo uma amizade de décadas, pode ser destruída diante de algumas circunstâncias:  se surgir um pretendente que coloque os olhos em mim ou uma pequena ascensão profissional de uma pessoa pode fazer com que ela mude totalmente a forma como me enxerga e me trata.  E ainda, uma discórdia familiar pode me excluir deste pequeno grupo, de forma unida, sincronizada e organizada.

Pessoas nos julgam o tempo todo. E assim também o fazemos. O que nos diferencia é quando acontece a aceitação de quem é diferente.

Desde sempre, nunca me importei com cor da pele, religião, nível social, opiniões divergentes ou coisas do tipo. Sempre gostei da diversidade como forma de aprendizado. Já outros entendem como ofensa: o ser melhor ou pior.

Certo que agressividade, falta de moral e valores éticos são motivos sim para nos afastarmos, mas há de se convir que estamos seguindo para algo que parece ser de um crivo cada vez mais complexo. Será que devemos ter todos os mesmos gostos musicais, opiniões políticas e religiosas, gostar da mesma cor? Ter as mesmas atitudes e forma de pensar? Ou estaremos sendo reduzidos  a uma padronização de comportamento cada vez mais massivo e controlável pelo poder – econômico e de consumo, político ou midiático?

Por muito pouco somos excluídos. Ou por coisa nenhuma. Cancelados! Agora surgiu este termo que indica anulação de quem não é subjugado pela mediocridade.

Acho importante avaliar o meu comportamento quando vejo que alguém se afasta, não por uma questão de culpa, mas pela velha pergunta: como posso melhorar?

Durante anos, tive o hábito de perdoar e insistir com as pessoas que gostava, as mimando e sempre passando por cima de tudo, já que por natureza, não guardo mágoas e estou quase sempre de boa. Mas esse tipo de generosidade só me serviu para que fosse ignorada com mais força.

Lição demorada, doída e aprendida.

Recentemente pude perceber o afastamento de alguém que admiro muito. Aceitei, sem dores ou lamentos. E com a gratidão por tudo que ela representou para mim.

Amigos, assim como amores, vem e vão –  nos decepcionam, traem ou nos abandonam,  independentemente da condição,  idade ou maturidade. Na roda da vida  tem o direito de ir e vir.

Não devemos minar a nossa energia por isso. Este movimento livre de  ir e vir  reflete perfeitamente  nossa vibração energética , de acordo com os ciclos de vida que estamos vivenciando.

Como aprendemos a duras penas, hoje deixo que simplesmente se vão, com a liberdade que também possuo de escolher quem entra, quem fica e quem sai.  Também agimos assim, em algum momento.

É dolorido ser excluído, mas dói bem mais ficar no entorno, pedindo migalhas.

Para todos os meus bons e amados amigos que decidiram partir: vão em paz! Guardo o melhor que vocês me deram!

E continuo dando o meu melhor para quem permanece!

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