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Eu acho que eu tinha um propósito, sabe?

Não que eu soubesse disso, mas a vida, desde cedo, me colocou em lugares onde talvez não devesse estar: no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada!

Será???

No fundo, acho que não. Fazia parte do meu caminho seguir numa trajetória tão cheia de erros, consequências e dores.

Paguei um preço alto e acho que ainda pago, mas vejo a força com que tudo isso me construiu.

Eu não sou uma pessoa muito amorosa e não faço questão nenhuma de ser. Percebi que supostas amorosidades vem veementemente acompanhadas de falsidade, imaturidade ou nível tão grande de inconsciência, que logo aquilo, que parece bom, se mostra outra coisa, não tão boa assim.

A verdadeira amorosidade vem de outras formas, hoje eu sei! E a minha também!

Vivemos num mundo cão e ele me tem sido apresentado desde sempre. Agora me dou bem com ele.  Cada um no seu lugar e à sua maneira. O cão me respeita!

Tive uma revolta gigantesca dentro de mim, algo bem maior do que eu mesma, que agora diminuiu, está menor do que antes, mas ainda está lá. Se transformou em outra coisa: indignação!

Eu acho que eu tinha um propósito, sabe? Não é normal, que a vida faça isso com alguém, quando há tantos outros que parecem ter um caminho normal: estão no lugar certo, na hora certa e com a pessoa certa. Por que comigo tinha que ser o contrário?

Foram os lugares errados que me ensinaram onde não deveria estar. As pessoas erradas me mostraram, sobre quem eu deveria evitar a todo custo e se não pudesse, que permanecesse calada, ciente da inconsciência alheia. As horas erradas me mostraram o foco mais importante: sempre é hora de trabalhar!

Não que não haja ou não deva haver descanso. Mas eu tenho um propósito, sabe?

Confesso, que não sei bem o que ele é, mas é grande, maior do que a mim mesma. Lembra do tamanho da minha antiga revolta? O meu propósito é ainda maior, passa por milhares de pessoas e usa da indignação que ficou.

Eu sei onde o meu propósito começa, mas não sei bem, onde termina.

Tenho servido ao meu propósito desde sempre, mesmo quando não sabia. Ele lateja e se manifesta de diversas formas, me levando a vários lugares e situações, aumentando minha força e sua própria força dentro de mim.

É como a força da vida, que me arrasta com ela e para ela. O propósito é igual, talvez seja o que alguns chamam de destino, mas eu acho que é bem mais do que isso.

Eu o reconheço, sinto e o reverencio.

Por causa dele eu não fui o que os outros queriam, eu fui e sou o que ele precisa que eu seja: forte, focada, disciplinada e justa, num crescimento e desenvolvimento, que nunca para.

Justa no equilíbrio de todas as coisas. Faço o que tenho que fazer e retribuo na medida do que compreendo, que recebi. Não deveria ser sempre assim? Leva-se tempo e muitos tapas para se compreender.

Eu acho que tinha um propósito, sabe? Ele começa na escrita, nas histórias que vivi e até nas que escondi. Por um tempo, passou e ainda passa pelas histórias e vidas dos demais. Agora, parece que toma outro rumo, ainda nas histórias, ainda nas vidas. E eu sinto, que um dia, fará diferença neste mundo.

Espero que não seja apenas prepotência, porque realmente espero cooperar para um mundo melhor, com mais consciência, transparência, autenticidade e justiça.

Eu tinha um propósito, sabe?

Ele ainda está aqui!

Lateja!

Corre em minhas veias!

Queima e vive em mim!

 

 

 

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