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“Que as luzes da árvore de Natal possam nos dizer: Alma humana, quando estás enfraquecida, quando acreditas não poder encontrar as metas de tua existência, pensa na origem divina do ser humano e estejas consciente que estas forças estão dentro de ti, que são também as forças do máximo amor. Tu perceberás em ti as forças que doam confiança e certeza a todo o teu agir em sua maior expressão, por toda a tua vida, agora e no futuro distante.” Rudolf Steiner

 

 

Era tarde da noite, quando virei a esquina e passei em frente ao asilo da minha cidade. As luzes dos quartos superiores estavam acesas e vi cerca de quatro pessoas andando de um lado para o outro, vestidas de azul, com máscaras, tocas, luvas e todo tipo de aparato de proteção.

Eu já sabia que os velhinhos do asilo estavam quase todos acometidos pela Covid-19 , mas uma coisa é saber e outra bem diferente é ver a tragédia acontecendo, ainda que de longe, do ponto de vista confortável do meu carro e rapidamente, por uma questão de segundos.

Eu me senti abalada, triste, segui dirigindo em meio a uma noite fria, sentindo o impacto daquela cena. Cheguei em casa no modo automático, com a imagem ainda passando diante de meus olhos e quando adentrei a porta e senti a segurança do próprio lar, de um corpo saudável e sem perspectiva de morte, senti um misto de alívio e tristeza.

Como será o Natal dos velhinhos? De seus cuidadores? E dos hospitais lotados, como temos visto e ouvido nas  notícias sobre a “segunda onda” em curso e franco desenvolvimento atualmente? E como ficará a ceia de Natal dos familiares que veem uma cadeira vazia ao seu lado? Dos que enterraram seus mortos sem rituais, e às vezes sem despedidas,  ou do que temem passar pelo mesmo? O negacionismo continua acompanhando essa onda da realidade? O que veem e sentem aqueles que se negam a aceitar os fatos como eles estão ocorrendo? Como darão conta de si mesmos quando esta realidade  os alcançarem diretamente?

 

 

Não tenho visto muitos enfeites e nenhum Papai Noel dançando em frente à loja nenhuma. Até mesmo as propagandas parecem ter esfriado e mesmo quando aparecem nos soam como uma farsa  de falsa alegria e otimismo. Nossos corações esfriaram? Penso que sim – um resfriamento compatível com a seriedade  que o momento pede – seja por prudência, temor , respeito ou lucidez!

Se antes vivíamos, ano após ano, as constantes lamentações de cansaço de fim de ano e promessas repetidas para o ano seguinte, parece que a vida veio realmente nos passar uma rasteira ao  nos dar a sensação do ano não vivido, das festas não celebradas, dos amigos não visitados e dos encontros não ocorridos. Deixamos de viver! Ao menos, como sabíamos.

A Pandemia nos trancou em casa, nos adoeceu – com ou sem Covid,  e nos arrebatou as boas perspectivas e estimativas de um novo tempo. E a pergunta diuturnamente entoada: quando vai acabar?

Num momento em que a costumeira troca de presentes arrefece, o que  nos dirá o espírito natalino simbolizado pelo nascimento do Menino? A resposta um tanto óbvia de enviarmos uns aos outros orações, bons pensamentos e vibrações exige de nós, uma reforma íntima, uma disposição a nos transformarmos para ter o que enviar aos outros _ aos  velhinhos do(s) asilo (s), aos desassistidos que perambulam pelas ruas,  aos isolados, entubados e trabalhadores incansáveis e exauridos dos hospitais, aqui ou aí, seja onde for. Para quem termina este ano saudável e com a família como antes, já recebeu seu presente de Natal.

Sejamos sensíveis, caridosos e gratos o bastante para não reclamar, mas doar uma boa dose de fé e vontade, para reiniciar um ano que ninguém sabe como vai ser e que muitos tememos.

A pandemia ainda pede que saibamos olhar uns aos outros convergindo em pensamentos, propósitos, atitudes e ações similares  para mudar o rumo da humanidade –  do egoísmo e individualismo para algo que sempre se repete e pouco se pratica:  o amor ao próximo como a nós mesmos!

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