Muito aconteceu em 2020. Ou quase nada, dependendo do ponto de vista. Tivemos as vidas transformadas por algo que nunca havíamos vivenciado: uma pandemia! O medo de ficar doente, de perder entes queridos, o fantasma do desemprego, a falta de dinheiro, crise política, econômica, além de inúmeras divergências sociais. Enquanto uns defendiam o “fica em casa”, outros brigavam pela “vida normal”.
Vida normal? Será? Viveremos outra vez o que vivemos antes?
Pois é, o ano não foi fácil e divertidamente foi dividido entre: Janeiro, Fevereiro, Quarentena e Dezembro. O Natal e o Réveillon chegando, quando carregamos ainda a sensação de não ter vivido: o tempo que não passou, os dias comuns que não existiram, os encontros que não aconteceram, uma vida que pareceu em banho maria, em Stand By.
O que você fez? Aprendeu alguma coisa? Leu? Escreveu? Virou YouTuber? Fez Lives? Assistiu séries sem fim? Encontrou a paz na solitude? O que você fez de bom? Quando questiono, nem pense num tom de cobrança chegando em seu ouvido, mas de curiosidade, pois eu ainda pergunto a mim mesma: o que eu fiz? Escrevi bastante e valorizei ainda mais as pessoas que fazem parte da minha vida, mas também vivi momentos em que me senti sozinha, insegura e confusa. E ainda me sinto assim em alguns instantes.
Quando essa pandemia vai acabar? Como ficarão nossos amigos? Os velhos hábitos de lazer? Quem seremos nós depois de tudo isso? Quem serei eu? O que irei desejar para 2021, se sinto como se mal tivesse vivido o 2020? Como celebrar o Natal e o Réveillon de um ano que mal parecesse ter existido?
Sigo este fim de ciclo ainda em processo de compreensão, de profundo autoconhecimento, questionamentos direcionados a mim mesma sobre quem sou eu atravessando esta fase. O que devo levar comigo em termos de aprendizado para ser uma pessoa melhor e não ter de experenciar velhos e repetidos problemas? Me sinto cansada das mesmas lições, dos mesmos medos, incertezas e inseguranças. Afinal, o que eu ainda não aprendi? E por quê?
Os velhos sonhos seguirão comigo? Penso que sim! Mas acima de tudo, faço a travessia de um ano ao outro tentando me agarrar a fé, a vontade de acreditar num amanhã melhor, mais maduro e forte num mundo repleto de incertezas e dificuldades.
O mundo talvez não esteja melhor, mas eu estarei! Decido estar, é a minha escolha!
Se o mundo ainda não pode melhorar por fora, que a gente se melhore por dentro!
Brasileira, com cidadania alemã, 44 anos. Natural de Itapeva, São Paulo: bicho do mato, dos rios e cachoeiras. Caipira com orgulho. Escritora, colunista e roteirista por paixão. Poliglota. Autora de treze livros publicados de forma independente pelo Amazon, além de quatro roteiros para filme registrados na Biblioteca Nacional e uma peça de teatro. Colunista no próprio site www.carolinavilanova.com. Escreve desde criança com facilidade, mas demorou décadas para compreender que nesta vocação estava seu propósito de vida.…
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